17 de dezembro de 2006. Um domingo quente, abafado, clássico de verão. Porto Alegre amanhecia nervosa, tensa, na expectativa do maior jogo da história de um dos grandes clubes de futebol da cidade. Naquela manhã, o Internacional enfrentaria o Barcelona, na final do Mundial de Clubes da Fifa.
O Internacional bateu o Coritiba por 2 a 0 pela sexta rodada do Brasileiro. A partida foi marcada por homenagens ao ídolo Fernandão, morto em um acidente aéreo em 2014.
No auge das 5h da madrugada, resolvo tentar dormir, mas, como sempre, fui dar uma espiada no Twitter. Era o que bastava para jamais conseguir dormir. Fernandão estava morto.
A queda do Memorial a Fernandão, ocorrida na manhã desta terça-feira, não foi apenas uma “ação” da diretoria colorada para liberar espaço nos arredores do Beira-Rio. É muito mais do que isso.
Um dia para não ser esquecido. Uma batalha entre Davi e Golias. Diante do Internacional se levantava o maior gigante de sua história: o temido Barcelona de Deco, Ronaldinho e companhia. A recompensa pela vitória: o Mundial de Clubes FIFA 2006.
Com a presença de milhares de torcedores no pátio do Beira-Rio, a estátua de Fernandão erguendo a taça do Mundial de Clubes FIFA 2006 foi inaugurada nesta quarta-feira (17), data que celebra o oitavo aniversário da feito colorado sobre o Barcelona. Confeccionada em bronze, a estátua tem 2m50cm de altura e pesa 241 kg.
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